A sustentabilidade é um assunto que não dá mais para ignorar. A necessidade de criar compromisso com um futuro mais favorável e ambientalmente amigável. Dessa forma, diversos setores da sociedade estão se mobilizando para entrar nas novas exigências, a fim de criarem um modelo sustentável de produção. Ainda que tenha surgido em 2005, o ESG ganhou ainda mais força a partir do estabelecimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Dessa forma, os anos 2000 estão marcados por uma maior preocupação com um futuro sustentável para as próximas gerações.

O que é ESG?

ESG é uma sigla para “Environmental, Social and Governance” (Ambiental, Social e Governança, em tradução livre do inglês), e que representa uma série de critérios para investimentos sustentáveis. Determinados comportamentos, atualmente, não são mais aceitos, como a poluição de oceanos, derrubada de florestas, dentre outros. Dessa forma, as companhias que desejam receber e manter investidores devem, cada vez mais, adaptarem suas produções para modelos ecológicos, sociais e economicamente sustentáveis. Assim, é acendido um alerta para as empresas. Para sobreviverem, elas precisam enxergar além do lucro, uma vez que o mundo dos investidores têm priorizado valores humanos, éticos e morais.

Para se ter uma ideia do quão necessários são esses critérios, uma pesquisa realizada pela Cone Communications, realizada em 2016, constatou que 75% dos millennials (geração nascida entre os anos de 1980 e 1990) priorizam mais trabalhar em uma empresa socialmente sustentável do que salários altos. Já outro estudo, publicado pela Nielsen, de 2018, explicou que 73% dos millennials pagam mais por produtos ou soluções sustentáveis.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez um levantamento, entre os anos de 2015 e 2017, que demonstrou que a maioria das empresas que investem em sustentabilidade ambiental buscam melhorias na imagem institucional. Sendo assim, essa é uma tendência global e que pede atenção em todas as áreas. Afinal, é o que determinará o quão aceita as atuais e futuras empresas serão por seus consumidores. 

Como fazer da sustentabilidade um pilar empresarial?

A atitude sustentável deve partir de diferentes frentes. A primeira, dentro da própria organização, no dia a dia corporativo, incluindo seus funcionários para uma maior conexão com os valores e propósitos da empresa. Priorizar a não utilização de descartáveis, realizar o reaproveitamento de recursos, como a reutilização da água da chuva para uso em banheiros, limpeza e manutenção de jardins, e utilização de energia mais eficientes, como lâmpadas de led e painéis solares são alguns exemplos facilmente praticáveis.

O outro passo é a destinação correta de resíduos. O “lixo” que merece o descarte apropriado, por meio de reciclagem ou reaproveitamento. Nesse quesito, a Marca Ambiental é especialista: na CTR Marca, existe uma teia de soluções favoráveis à sustentabilidade.

São 25 anos de expertise em tratamento e descarte correto em nossa Central de Tratamento de Resíduos (CTR Marca). O Parque de Ecoindústrias, por exemplo, é uma iniciativa presente desde 2006 e que conta com diversas empresas com soluções próprias e eficazes, com o intuito de oferecer gestão completa em beneficiamento de resíduos.

Atualmente, o Parque de Ecoindústrias conta com nove empresas, sendo elas a Usina Termelétrica a Biogás (UTE), compostas por 3 unidades geradoras de energia elétrica, em parceria com a Liberum Energia, renovável e capaz de abastecer cerca de 30 mil pessoas atendidas; a Pneuvix Ambiental, responsável pela destinação ambientalmente adequada de pneus e que atende a logística reversa; a Unidade de Beneficiamento de Agregado Reciclado (UBAR), realizando a reciclagem de resíduos da construção civil; a Recicla, especialista em projetos de reciclagem de embalagens; a Biomarca, que faz a coleta e reaproveitamento de óleo de cozinha pós-consumo; a Organobom, focada na valorização de insumos orgânicos e que tem como método a compostagem; a Green Ambiental, capaz de receber até 1.500 toneladas de vidro ao mês, transformando-o em um material 100% e infinitamente reciclável; a Vila Betume, que produz 15 mil toneladas de asfalto frio por mês e que utiliza em sua matriz energética óleo combustível reaproveitado; e a Collares, que realiza o processamento de resíduos siderúrgicos e aproveitamento de metálicos.

Você pode conferir (com detalhes e fotos) tudo sobre o Parque de Ecoindústrias clicando aqui!

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